https://revistaarqurb.com.br/arqurb/issue/feedarq.urb2024-07-18T17:06:55-03:00Eneida de Almeidarevista.arq.urb@saojudas.brOpen Journal Systems<p>A<em> Revista Eletrônica de Arquitetura (arq.urb) </em>é uma publicação científica quadrimestral do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo (PGAUR) da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo-SP, Brasil, que recebe artigos em fluxo contínuo</p>https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/674Juventude urbana e os territórios (des)ocupados2024-01-25T14:43:23-03:00Luana Fernandes Sales dos Santosluanasales.arq@gmail.comCynthia Marconsinic.marconsini@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O conceito de cidades educadoras valoriza o espaço urbano enquanto um local de aprendizado, vivência social e formação de valores. Pensar na juventude urbana de baixa renda, que habita a realidade segregada, incita a refletir sobre qual é o lugar desses jovens no contexto urbano. Esta pesquisa busca compreender como ocorre a relação do jovem de baixa renda com o espaço urbano e quais são os espaços e as formas de apropriação e interação social. A pesquisa caracteriza-se pela investigação qualitativa e utiliza a metodologia de estudo de caso, que contempla uma análise realizada com estudantes do primeiro e terceiro anos, em uma escola pública de ensino médio, localizada na cidade de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil. Na coleta de dados foram utilizados questionários (de identificação e afetivo), diálogo guiado e mapeamento afetivo como instrumentos. A partir dos relatos dos jovens, sobre seus trajetos diários, os lugares que frequentam e que constroem vínculos, objetivou-se priorizar os discursos, conhecer o modo como ocorrem as relações socioespaciais e elaborar reflexões. Os resultados revelam que a maioria não vivencia o espaço urbano enquanto local de interação social, em razão da insegurança, violência e falta de oportunidades. Eles estabelecem suas rotinas majoritariamente em lugares fechados e acessam de forma limitada, geralmente através da escola, os equipamentos culturais do bairro e do município.</span></p>2024-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luana Fernandes Sales dos Santos, Cynthia Marconsinihttps://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/664A Teia Queer2024-03-26T16:59:35-03:00Yuri Nascimento Paes da Costayuri_paes@yahoo.com.br<p>O objetivo do presente artigo é analisar espaços de sociabilidade, subversão e resistência para a comunidade queer nos bairros que constituem o Centro Histórico do Recife (CHR), a saber: bairros do Recife, Santo Antônio, São José e Boa Vista. Para tanto, a pesquisa utilizou metodologia de caráter descritivo proposta por Serra (2006), através da qual foi possível realizar levantamento bibliográfico, pesquisa de campo de observação e experimentação, e produção de mapas que ilustram espaços ocupados pela comunidade queer no Centro Histórico do Recife. Combinando aspectos espaciais a teóricos, utilizou-se os trabalhos de Reynaldo (2013) e Menezes (2015) para caracterizar o território, e as teorias de Foucault (2013), Butler (1990), Preciado (2008, 2013) e Catterall e Azzouz (2021) para construção de entendimento de espaços queers, sociabilidade e subversão. O que se espera é que o presente trabalho possa contribuir para trazer as questões de gênero e de diversidade sexual para os recentes debates sobre requalificação do Centro Histórico do Recife.</p>2024-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Yuri Nascimento Paes da Costahttps://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/662Prevenção de acidentes na construção civil2024-04-16T16:52:23-03:00Vinícius Francis Braga de Azevedovinicius.francis.ba@gmail.comBianca Maria Vasconcelosbianca.vasconcelos@upe.br<p>A construção civil é um setor que possui alto risco de acidentes, dentre os fatores que possuem potencial para reduzir tais acidentes, a etapa de projeto é importante para diminuir os riscos no ciclo de vida do empreendimento. A necessidade de reduzir riscos no canteiro de obras de forma antecipada e proativa tem fomentado o desenvolvimento de ferramentas digitais para projetos. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o desenvolvimento e aplicação de ferramentas digitais capazes de identificar riscos de segurança em projetos e examiná-los para apontar suas características e limitações. A revisão da literatura foi baseada na declaração Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis. A pesquisa mostrou que embora o uso de ferramentas digitais tenha grande potencial de impacto na mitigação de riscos na fase de projeto, elas ainda são pouco utilizadas e não atingiram seu potencial máximo. Além disso, esta revisão sistemática aponta possibilidades de uso, que incluem a automatização da verificação de riscos e provisão de medidas de segurança, bem como limitações, como a ausência de consideração do dinamismo do trabalho em ferramentas digitais. Portanto, o presente trabalho apresenta uma base para ajudar a estruturar futuras pesquisas aplicadas na área.</p>2024-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vinícius Francis Braga de Azevedo, Bianca Maria Vasconceloshttps://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/658Uso de ferramentas digitais para a avaliação da resiliência urbana2024-04-30T14:48:34-03:00Leonardo Sanchesleosanxes@yahoo.com.brJosé Ripper Kósjose.kos@ufsc.br<p>Com o aumento dos eventos climáticos extremos, a resiliência das cidades, entendida como a busca pela redução de riscos de desastres e por ambientes capazes de se adaptar às mudanças climáticas, tem se tornado um tema cada vez mais presente em debates sobre planejamento urbano. Ferramentas digitais, por sua vez, ganham relevância na análise do espaço urbano, contribuindo significativamente para a gestão de cidades, seja através do georreferenciamento ou da modelagem tridimensional. Neste cenário, a pesquisa apresentada explora a possibilidade da construção de uma ferramenta para avaliar o impacto das áreas com risco de inundação na conectividade do espaço urbano e no acesso às escolas da cidade de Juiz de Fora/MG. A partir da integração entre os softwares QGIS, para registro dos dados do ambiente, e a composição do modelador 3D Rhinoceros e seu plugin Grasshopper. para criação do ambiente virtual e análise, o sistema foi capaz de calcular métricas da paisagem capazes de avaliar a resiliência local, confirmando, assim, a aplicabilidade de ferramentas digitais para avaliação do espaço urbano, bem como a escalabilidade da solução, seja em termos territoriais ou temáticos.</p>2024-04-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leonardo Sanches, José Ripper Kóshttps://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/660Avaliação de ocupação irregular em encosta2024-05-13T14:06:09-03:00Sabrina Santiago Oliveirasso@poli.brMaria de Lara Peixoto da Silvamlps1@poli.brLeonardo Augusto de Oliveiralao2@poli.brBianca Maria Vasconcelosbianca.vasconcelos@upe.br<p>A ocupação humana nas áreas de risco das encostas altera o equilíbrio natural do acidente geográfico, provocando, desta forma, vulnerabilidade devido à susceptibilidade de deslizamentos, por meio de fatores naturais e antrópicos. Diante disto, este trabalho teve como objetivo analisar os impactos provenientes da ocupação irregular numa área de risco no bairro dos Bultrins, no município de Olinda/PE, realizando uma análise temporal desta ocupação e visando identificar a variação das tipologias do solo. A coleta de dados ocorreu através da obtenção de ortofotocartas dos anos de 1974 e 1984 e de imagens de satélites dos anos de 2003, 2013, 2017 e 2020. Para a análise temporal da região de estudo, foi utilizado o Software ArcGIS PRO 2.6, em que foi realizado o georreferenciamento e uma avaliação dos parâmetros de ocupação do local, identificando manchas urbanas, supressão vegetal e solo exposto. Com base nos resultados, foi possível verificar que entre os anos de 1974 e 2020, houve redução de -58,66% da cobertura vegetal, bem como aumento de +72,92% da área de mancha urbana e diminuição de -14,25% do solo exposto. Portanto, o estudo evidencia a ocupação irregular e desordenada da encosta e fornece informações importantes ao poder público para tomadas de decisões, que poderão minimizar o risco da área.</p>2024-05-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Sabrina Santiago Oliveira, Maria de Lara Peixoto da Silva, Leonardo Augusto de Oliveira, Bianca Maria Vasconceloshttps://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/696Ecótonos urbanos2024-07-17T15:27:20-03:00James Miyamotojames@fau.ufrj.brPatricia Drachpatricia.drach@gmail.comMichele dos Santos Pereira Paes Henriquesmichele.henriques@fau.ufrj.br<p>A originalidade deste trabalho consiste em consolidar outras perspectivas menos corriqueiras de entendimento dos “ecótonos urbanos”. O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar as fricções sociais associadas ao tema do racismo ambiental na sociedade brasileira, ao reconhecer que historicamente a maior parte da população mais pobre e vulnerável é formada por negros. Dentre os objetivos específicos, pretende-se: discutir a gênese do racismo em relação aos negros no Brasil; identificar o papel representativo do assentamento precário no contexto do racismo ambiental que impacta sobre determinados grupos sociais, inclusive em manifestações na forma de sindemia. Como relevância de pesquisa, considera-se que cada contribuição crítica que se soma às insurgências decolonialistas é fundamental diante de um racismo estrutural histórico e resistente. Como processo metodológico, intenciona-se apresentar dados históricos e populacionais que ilustrem a força do racismo no descompasso do desenvolvimento socioeconômico dos negros na sociedade brasileira.</p>2024-07-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 James Miyamoto, Patricia Drach, Michele Henriqueshttps://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/665Arte e corpo, arte e vida2024-07-18T17:06:55-03:00Thais Aboniziothais.abonizio@hotmail.comAlice Viana Bononialice.viana@udesc.br<p>Este artigo aborda a inovadora percepção do espaço artístico como materialidade e o desenvolvimento das linguagens da instalação no século XX, com foco na influência da artista brasileira Lygia Pape. Nas décadas de 1960 e 1970, Pape realizou experimentações que exploraram a dinâmica espacial e convidaram o público a repensar sua relação com o espaço ao redor, ressaltando a capacidade de transformação do ambiente através do deslocamento e da interação. Pape, juntamente com outros artistas como Hélio Oiticica e Lygia Clark, trouxeram uma nova perspectiva para a arte, indo além das obras tradicionais em galerias e espaços fechados e exploraram o espaço na vida cotidiana, na paisagem, no contexto urbano e na arquitetura. Influenciada por suas experiências urbanas, Pape voltou-se para o espaço da galeria, afastando-se da escultura tridimensional convencional, onde sua abordagem conceitual baseia-se em suas vivências na cidade e no coletivo e a interação entre o observador e o espaço envolvente cria uma dinâmica estimulante, na qual o corpo do espectador é incorporado como parte essencial do processo criativo. Utilizando a abordagem fenomenológica, este estudo analisa as relações entre a obra de arte e seu contexto, observando os reflexos e desdobramentos na construção do espaço contemporâneo.</p>2024-07-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thais Abonizio, Alice Viana Bononi