arq.urb https://revistaarqurb.com.br/arqurb <p>A<em> Revista Eletrônica de Arquitetura (arq.urb) </em>é uma publicação científica quadrimestral do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo (PGAUR) da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo-SP, Brasil, que recebe artigos em fluxo contínuo</p> Universidade São Judas Tadeu – Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo pt-BR arq.urb 1984-5766 <p>Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.</p> Ferrovia e habitação https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/700 <p>Analisou-se o complexo ferroviário de Passo Fundo/RS, implantado a partir dos anos 1890 em resposta à necessidade de ligação do centro do estado – Santa Maria – com o estado de Santa Catarina e, consequentemente, o restante do Brasil. Discutiu-se, em especial, a pequena vila de ferroviários edificada nos arredores da Estação Férrea, observando sua implantação e características arquitetônicas. Esta pesquisa é baseada em dados primários coletados dos acervos públicos locais, a citar o Arquivo Histórico Regional de Passo Fundo. O artigo tem sua importância sustentada pelo ineditismo, centrando-se na análise tipológica das unidades habitacionais, bem como no registro daquelas que ainda compõem a paisagem urbana. A construção da ferrovia transformou Passo Fundo de um ponto de passagem de tropas em um município próspero e com grande relevância econômica no estado do Rio Grande do Sul, sobretudo após os anos de 1920, diante da modernização do complexo ferroviário. Foi nesse contexto que as treze casas dos antigos funcionários da viação férrea foram construídas, um número que pode ser considerado pequeno em comparação a outras vilas de ferroviários do estado. Por outro lado, no contexto regional, essas moradias representaram grande inovação, principalmente em relação ao padrão construtivo e aos materiais utilizados.</p> Pedro Henrique Carretta Diniz Pricila Spagnollo Caliane Christie Oliveira de Almeida Copyright (c) 2025 Pedro Henrique Carretta Diniz, Pricila Spagnollo, Caliane Christie Oliveira de Almeida https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-04-23 2025-04-23 40 1 10 10.37916/arq.urb.vi40.700 Das Ende ist der Anfang und der Anfang ist das Ende https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/753 <p>O presente artigo busca notabilizar uma arquitetura frequentemente desconhecida dentro da região missioneira do Rio Grande do Sul (correntemente associada apenas às Reduções Jesuítico-Guaranis): a arquitetura popular da imigração alemã. Ademais, pretende refletir acerca de um processo que tem proliferado pelo Estado, especialmente nos chamados <em>parques temáticos</em>: os translados e recomposições de construções enxaimel <em>Fachwerk</em>, a técnica construtiva mais utilizada pelos imigrantes. Esse processo, que muitas vezes visa à preservação daquele patrimônio material, implica, contudo, o rompimento da relação arquitetura-lugar, o que torna tais espaços turístico-culturais alvos de críticas pelos preservacionistas. Por outro lado, ao investigar as origens deste modo de construir, percebe-se que a possibilidade de desmontagem e remontagem faz parte do princípio elementar do enxaimel, que vem sendo explorada há séculos. Assim, este estudo de caráter qualitativo, de cunho bibliográfico e documental, busca promover essa arquitetura vernácula, enquanto valoriza sua memória e seu patrimônio, além de tensionar o processo de translocação dessa técnica construtiva, ainda pouco investigado. Permite concluir que translados são recomendados como operações excepcionais, priorizando-se a salvaguarda do bem em seu sítio original. Se, porém, de fato for inviável, a manutenção de sua significância cultural, bem como a documentação de todo o processo e o rigor metodológico, devem ser priorizados.</p> Cláudia Inês Ledur Anna Paula Canez Copyright (c) 2025 Cláudia Ledur, Anna Paula Canez https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2025-06-12 2025-06-12 40 1 17 10.37916/arq.urb.vi40.753