Táticas cidadãs para ativação de áreas su- butilizadas: o caso das hortas comunitárias do Rio de Janeiro
Palavras-chave:
Urbanismo Tático, Vazios Urbanos, Comuns urbanos, Agricultura urbana, Ativismo urbanoResumo
Iniciativas comunitárias para transformação de espaços cotidianos “de baixo para cima” têm sido cada dia mais frequentes nas grandes cidades, respondendo, de maneira proativa, à incapacidade dos governos de lidar com os desafios urbanos urgentes, por meio do planejamento urbano tradicional. Dialogando com a temática do urbanismo insurgente e dos ativismos urbanos, este artigo discute as táticas cidadãs para ativação de
áreas subutilizadas, apresentando, como casos referenciais, as hortas comunitárias do Rio de Janeiro. Partimos de uma discussão sobre o urbanismo tático como abordagem para conversão de áreas subutilizadas em comuns urbanos, para, em seguida, proceder à análise dos casos das hortas Parque Sitiê (Vidigal) e General Glicério (Laranjeiras), iniciativas comunitárias de apropriação e transformação de espaços subutilizados em comuns urbanos, que trouxeram benefícios sociais, econômicos, urbanísticos e ambientais a essas localidades. Procuramos questionar de que forma essas ações podem ser multiplicadas, e qual seria o papel do poder público nesse processo.
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