As Conchas de Ruskin
DOI:
https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi29.477Palavras-chave:
Ciência, História natural, Coleções, EstéticaResumo
John Ruskin (1819–1900) formou uma coleção impressionante de conchas ao longo de sua vida. Durante seus últimos anos de vida, ele expôs alguns dos frutos de seu trabalho em Brantwood, sua residência com vista para o lago Coniston Water, ao noroeste da Inglaterra. Ruskin estimava suas conchas por sua beleza. Ele as colocou em um armário de vidro junto com espécimes geológicos, artefatos históricos e obras de arte. Mas o interesse de Ruskin em sua coleção de conchas não era superficial. No presente artigo, pondero a respeito do real significado encontrado por Ruskin em suas conchas, tanto marinhas como terrestres, e reflito sobre como seus estudos sobre as conchas mostram princípios de seus escritos sobre arte e arquitetura, bem como sua atitude quanto às ciências naturais. A fim de definir uma abordagem para essas questões, começo este artigo considerando as opiniões de outros autores que escreveram sobre a beleza e peculiaridade das conchas. Procuro então contrastar tais apreciações estéticas com as contemplações mais eticamente esclarecidas de Ruskin.
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