Precisamos de uma arquitetura política para resistir a uma arquitetura civilizatória
DOI:
https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi29.480Palavras-chave:
Arquitetura, Descolonização, Resistência PolíticaResumo
A Arquitetura sempre foi um mecanismo de controle territorial. A missão civilizadora embutida em nossa profissão vem com uma camada de colonialidade da qual precisamos primeiro estar conscientes e depois subverter. Arturo Escobar em sua discussão explica a colonização como algo inerente à modernização, sendo nossa civilização e nossos processos civilizatórios diretamente responsáveis pelos males sociais que nos cercam hoje. A questão resultante diz respeito ao papel da arquitetura como ferramenta e resultado de tal modernização/colonização e os possíveis antídotos que eu acredito se encontrarem na esfera política.
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Referências
ESCOBAR, Arturo. Encountering Development, Op.Cit.
FERNANDEZ, Roberto. El Laboratorio Americano, Arquitectura, Geocultura y Regionalismo, Madrid: Biblioteca Nueva, 1997.
LARA, Fernando “American Mirror: the occupation of the “new world” and the rise of architecture as we know it”, The Plan Journal, vol 5, n.1, May 2020.
López-Durán, Fabiola. Eugenics in the Garden: Transatlantic Architecture and the Crafting of Modernity. University of Texas Press, 2018.
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