A relação entre as produções científicas e o desenvolvimento das Cidades Inteligentes brasileiras

Autores

  • Cristina Engel de Alvarez
  • Lívia Campos Salzani

DOI:

https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi24.50

Palavras-chave:

Rankings, Cidades inteligentes, Smart Cities, Periódico acadêmico

Resumo

As questões relacionadas às Smart Cities (Cidades Inteligentes) têm sido um tema recorrente, seja no âmbito dos poderes públicos municipais, seja no meio acadêmico através de publicações científicas. Nesse sentido, o Brasil também vem ampliando a discussão sobre o tema, com ampla – e, muitas vezes, indevida – divulgação nas mídias sobre algum “ranking” de inteligência alcançado por determinada cidade, obtido através de indicadores nacionais ou internacionais. O objetivo desta pesquisa foi quantificar as publicações do cenário acadêmico brasileiro sobre as cidades inteligentes e aferir se algumas das cidades brasileiras consideradas inteligentes possuem alguma correspondência entre sua produção científica e sua colocação no ranking Connected Smart Cities, feito pela empresa Urban Systems. Para isso, foi selecionada uma plataforma de base de dados de pesquisas científicas – a Engineering Village, pertencente à editora internacional Elsevier – para realizar um levantamento bibliométrico e relacionar a quantidade de produções científicas das cidades, tendo por recorte temporal o período de 1990 a 2017. A partir do ranking escolhido, foi analisado se aquelas cidades com maiores produções científicas foram consideradas, efetivamente, as mais inteligentes.
Como resultado, identificou-se que oito das dez cidades mais bem classificadas no ranking Connected Smart Cities apresentam um número relevante de publicações.

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Publicado

2019-12-06

Como Citar

Engel de Alvarez, C. ., & Campos Salzani, L. . (2019). A relação entre as produções científicas e o desenvolvimento das Cidades Inteligentes brasileiras. arq.Urb, (24), 44–59. https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi24.50

Edição

Seção

Artigos