Museus de memória traumática na América Latina: uma leitura arquitetônica com base na emoção e na experiência
DOI:
https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi31.516Palavras-chave:
Museus de memória, Arquitetura emocional, Museologia sensorialResumo
O artigo analisa como a arquitetura, em par com a museografia, é mobilizada para ativar emocionalmente os visitantes em museus dedicados à memória traumática na América Latina. Investiga como a conjuração entre as características do sítio onde estão implantados, do propósito institucional e de suas formas de representação, são capazes de gerar uma experiência induzida por uma narrativa construída sobre a memória histórica. Enfoca as estratégias emocionais utilizadas em dois museus situados nas antípodas do subcontinente e que abordam diferentes memórias traumáticas: o chileno Museo de la Memoria y los Derechos Humanos e o mexicano Museo Memoria y Tolerancia. Debate os objetivos, potencialidades e limites da exploração emocional em relação ao que a maioria dessas instituições declara como missão: instituir espaços em que a cultura dos direitos humanos e dos valores democráticos se convertam em fundamento ético compartilhado, de forma a que as violências abordadas não voltem a acontecer.
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