A ação direta como mecanismo para enfrentamento da Gentrificação: possibilidades e limites

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37916/arq.urb.v28i.424

Palavras-chave:

Ativismo Urbano, Coletivos Urbanos, Tecnologia Social, Resistência Simbólica

Resumo

Consideramos as contribuições dos novos ativismos urbanos para a luta antigentrificação em São Paulo, por meio de uma abordagem dupla. Primeiro, analisamos experiências atuantes em áreas vulneráveis à gentrificação, que demonstram o potencial e as dificuldades de resistir através de práticas artísticas alternativas. A seguir, incluímos o potencial latente de coletivos periféricos, que oferecem exemplos metodológicos de tecnologias sociais inclusivas que podem ser adaptadas para outras partes da cidade. A premissa é que ações autogeridas criam espaços de discussão autônomo, ampliando a agenda de luta pelo direito à cidade pela resistência concreta e simbólica. Defendemos que a politização do território coloca em xeque estratégias mercadológicas de incorporação harmônica de comunidades, impondo um movimento de ajuste nas estratégias de legitimação ultraliberais. 

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Biografia do Autor

Maria Carolina Maziviero, Universidade Federal do Paraná

Doutorado em Fundamentos Sociais do Urbanismo e da Urbanização, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.É pesquisadora do Centro de Estudos em Planejamento e Políticas Urbanas CEPPUR, coordenadora do Laboratório de Habitação e Urbanismo da UFPR e do projeto de extensão Formas de Habitar: dimensões do morar e da produção da cidade de Curitiba, em parceria com a Promotoria de Justiça das Comunidades, do Ministério Público do Paraná, MPPR. Também é membro do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural do Município de Curitiba (2019-2021).

Daniela Sandler, Universidade de Minnesota

Doutorado em Estudos Culturais e Visuais pela Universidade de Rochester. É autora do livro, Counterpreservation: Architectural Decay in Berlin since 1989. Seus artigos e resenhas foram publicados nas revistas acadêmicas Third Text, Social Identities, The Journal of the Society of Architectural Historians, e Revista Pós; e também nos livros Third World Modernism, editado por Duanfang Lu (Routledge, 2010) e Memorialisation in Germany since 1945, editado por Bill Niven (Palgrave McMillan, 2009).

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Publicado

2020-08-03

Como Citar

Maziviero, M. C. ., & Sandler, D. (2020). A ação direta como mecanismo para enfrentamento da Gentrificação: possibilidades e limites . arq.Urb, (28), 176–200. https://doi.org/10.37916/arq.urb.v28i.424

Edição

Seção

Artigos