A ação direta como mecanismo para enfrentamento da Gentrificação: possibilidades e limites
DOI:
https://doi.org/10.37916/arq.urb.v28i.424Palavras-chave:
Ativismo Urbano, Coletivos Urbanos, Tecnologia Social, Resistência SimbólicaResumo
Consideramos as contribuições dos novos ativismos urbanos para a luta antigentrificação em São Paulo, por meio de uma abordagem dupla. Primeiro, analisamos experiências atuantes em áreas vulneráveis à gentrificação, que demonstram o potencial e as dificuldades de resistir através de práticas artísticas alternativas. A seguir, incluímos o potencial latente de coletivos periféricos, que oferecem exemplos metodológicos de tecnologias sociais inclusivas que podem ser adaptadas para outras partes da cidade. A premissa é que ações autogeridas criam espaços de discussão autônomo, ampliando a agenda de luta pelo direito à cidade pela resistência concreta e simbólica. Defendemos que a politização do território coloca em xeque estratégias mercadológicas de incorporação harmônica de comunidades, impondo um movimento de ajuste nas estratégias de legitimação ultraliberais.
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Copyright (c) 2020 Maria Carolina Maziviero, Daniela Sandler
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