Arquitetura e Cidade em uma agenda socioambiental

Caminhos para um manejo regenerativo do habitat humano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi32.563

Palavras-chave:

Editorial

Resumo

Mobilizada pela fala potente de Ailton Krenak, esta edição especial da arq.urb configura um ato de resistência e fé no futuro - trata-se de um pequeno mas vigoroso recenseamento de possibilidades de superação do terrível quadro que temos diante de nós neste momento: uma crise socioambiental cuja expressão mais dramática e recente se explicitou com a pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, pelo que se sabe até o momento, decorrente, dentre outros aspectos, do desequilíbrio ecológico associado à redução da população de morcegos em certa região da China, o que levou, na falta deles - hospedeiros habituais do vírus, a que este tenha se adaptado ao corpo humano como alternativa. A disseminação do novo coronavírus na humanidade foi exponencial e teve reflexos na economia de todos os países do mundo, evidenciando também a falta de condições de salubridade (um pressuposto básico para evitar sua contaminação) em muitas comunidades humanas deixadas à margem pelo capital globalizado, concentrado nas mãos de poucos, supostamente protegidos em espaços esvaziados de sentido, aos quais se refere Krenak na fala reproduzida como epígrafe deste texto. Manejo desastrado do meio ambiente se entrelaça, assim, com uma perversa desigualdade social e econômica [...]. 

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Biografia do Autor

Luis Octavio de Faria e Silva, Universidade São Judas Tadeu

Arquiteto e Urbanista pela Universidade de São Paulo. Doutorado pela mesma instituição. Professor do Programa de Pós-graduação da Universidade São Judas Tadeu desde 2015.  Professor da Escola da Cidade desde 2004, onde coordena o Curso “Habitação e Cidade”. Desenvolve ações e pesquisas no âmbito da Plataforma Arquitetura e Biosfera.

Edite Galote Carranza, Universidade São Judas Tadeu

Docente permanente do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (mestrado e doutorado), desde 2015 e do curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas, desde 2014.Doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2013). Mestre pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (2004). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura Mackenzie (1991).

Renata Ferraz de Toledo, Universidade São Judas Tadeu

Docente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo e de Cursos de Graduação em Ciências Biológicas e na área da Saúde da Universidade São Judas Tadeu.

Referências

BECK, Ulrich. "Momento cosmopolita" da sociedade de risco. ComCiência, Campinas, n.104, 2008. Disponível em: <http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542008000700009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 14 set. 2021.

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LOVELOCK, J. Gaia – Cura para um Planeta Doente. Brasil: Cultrix, 2006

MORIN, Edgar É hora de mudarmos de via - as lições do coronavírus. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2020.

SANTOS, Gilton Mendes dos. Transformar as plantas, cultivar o corpo. in OLIVEIRA, Joana Cabral de et al (orgs). Vozes vegetais: diversidade, resistências e histórias da floresta. São Paulo: Ubu editora, 2020

WAHL, Daniel Christian Design de Culturas Regenerativas Rio de Janeiro: Bambual Editora, 2019.

Publicado

2021-12-07

Como Citar

Octavio de Faria e Silva, L., Galote Carranza, E., & Ferraz de Toledo, R. (2021). Arquitetura e Cidade em uma agenda socioambiental: Caminhos para um manejo regenerativo do habitat humano. arq.Urb, (32), 1–6. https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi32.563

Edição

Seção

Editorial

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