Exposições de Arquitetura no Brasil, um breve balanço
Palavras-chave:
Exposições, Montagens, MuseografiaResumo
A história das exposições de arquitetura no Brasil é permeada de movimentos erráticos, iniciativas no geral divergentes entre si, a maioria delas dotadas de originalidade e vigor iniciais, mas que rapidamente declinam. Poucas sobrevivem, e quando isso acontece caracterizam-se pela não linearidade, tanto no que se refere à periodicidade irregular das exposições, quanto pela oscilação dos resultados obtidos. Um quadro instável, já vê, em certa medida afinado com o que também acontece com as exposições de arte ainda que essas estejam bem mais consolidadas. O texto a seguir traz uma notícia concisa sobre a história recente dessas exposições, começando com a descrição do projeto fracassado de implantação de uma curadoria de arquitetura no Museu de Arte de São Paulo, no começo dos anos 1990. Prossegue mencionando uma excepcional iniciativa ocorrida no Rio de Janeiro na segunda metade da mesma década, até chegar ao Instituto Tomie Ohtake e Museu da Casa Brasileira, ambas instituições paulistanas, responsáveis por dois programas consistentes muito embora sensíveis às circunstâncias de um sistema fragilizado. Assinala-se também uma edição da Bienal de Arquitetura de São Paulo, cujo sucesso contrasta e reforça uma história marcada por atropelos.
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Referências
SUMNER, Anne Marie (org.). Malhas, Escalas, Rastros e Dobras na Obra de Peter Eisenman / Griddings, Scalings, Tracings and Foldings in the work of Peter Eisenman. São Paulo: MASP, 1993. Catálogo de exposição.
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