Entorno de bens tombados e desafios entre legislação, técnica e valores urbanos

Autores

  • Mariana Kimie da Silva Nito Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi26.31

Palavras-chave:

Patrimônio, Planejamento Urbano, São Paulo

Resumo

A proteção do patrimônio cultural edificado no Brasil compreendeu, desde seu início, a preservação por meio de seu ambiente. Vizinhança, entorno, área envoltória ou zona de amortecimento são algumas denominações para o mesmo conceito referente à área que circunda o bem tombado e está sujeita a restrições de uso e de ocupação para preservá-lo por meio do seu espaço adjacente. O artigo tem como objetivo analisar o entorno de bens tombados e suas interfaces com a cidade, abordando os desafios em sua concepção como instrumento de preservação. Para tanto, inicialmente apresentamos como o entorno foi concebido como parte de uma política urbana pelas políticas nacionais de patrimônio. Depois, exploramos as competências legais e a relação do patrimônio com o planejamento urbano a partir do entorno do Teatro Oficina. E, por fim, investigamos a temática de entorno no Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Setor Central da cidade de São Paulo, um projeto urbano municipal que tem como um dos eixos principais o patrimônio. Assim, pretendemos contribuir com as reflexões sobre como entorno de bens tombados pode se articular com a gestão urbana, tornando-se uma política de preservação do patrimônio cultural.

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Biografia do Autor

Mariana Kimie da Silva Nito, Universidade de São Paulo

Arquiteta e urbanista, doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Fez o mestrado profissional interdisciplinar em Preservação do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Possui especialização em Gestão de Restauro e Prática de Obras de Conservação pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada da Universidade Federal de Pernambuco (CECI/UFPE). Membro do conselho gestor da Rede Paulista de Educação Patrimonial. É representante da sociedade civil pelo Instituto de Arquitetos do Brasil/SP na Comissão de proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da prefeitura de São Paulo. Desenvolve trabalhos com foco em cidade, patrimônio e educação.

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Publicado

2019-09-01

Como Citar

Nito, M. K. da S. . (2019). Entorno de bens tombados e desafios entre legislação, técnica e valores urbanos. arq.Urb, (26), 138–157. https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi26.31

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