Reflexões sobre o planejamento territorial e a dimensão rural
DOI:
https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi32.549Palavras-chave:
Planejamento, Conservação ambiental, BioregiõesResumo
O planejamento de territórios se tornou uma ciência no século XX, formalizada a partir de uma necessidade de melhor ordenar o espaço, os fluxos e recursos disponíveis em um mundo em rápida transformação. O planejamento dos territórios não urbanizados é um tópico ainda pouco explorado. Atualmente, o valor das áreas não urbanizadas se torna dia a dia mais evidente. Áreas rurais e áreas selvagens representam aproximadamente 97% da superfície terrestre, e concentram os maiores fragmentos de ecossistemas naturais no planeta, fundamentais para o equilíbrio da biosfera. O planejamento territorial com foco na rural requer uma metodologia que expresse a dinâmica e a natureza socioambiental local e seja orientada por um propósito central: a restauração dos ecossistemas naturais do planeta. Neste artigo, apresentamos as origens da ciência do planejamento territorial, mencionamos modelos alternativos de governança e gestão, e refletimos sobre como planejar territórios a partir de uma maior condição de permeabilidade, contribuindo para a estruturação de territórios mais inclusivos, transparentes e colaborativos para o longo prazo.
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