Utilidade Pública: O processo estruturado pela 11a Bienal de Arquitetura de São Paulo como plataforma de investigação e articulação de uma constelação de ações no território

Autores

  • Marcos L. Rosa
  • Bruna F. Montuori

Palavras-chave:

Arquitetura e Urbanismo, Espaço Urbano, Processos Colaborativos, Plataforma de Pesquisa, Mapeamento

Resumo

Neste artigo apresentamos o processo de construção da 11a edição da Bienal de Arquitetura de São Paulo, realizado entre 2016 e 2018, enfocando sua estruturação enquanto plataforma de pesquisa. Ao longo do texto apresentamos uma breve narrativa acerca do processo de construção da Bienal, da definição de seu formato – que enfatizou a ação no território – culminando em uma revisão crítica do evento na atual conjuntura do campo de atuação da arquitetura nos âmbitos social e político. Ao enfocar a geografia de seu próprio território, a cidade de São Paulo, apresentamos uma constelação de ações, ou, uma série de ‘lugares’ articulados pelo evento. A partir desta experiência, realizamos uma reflexão localizada, situada e articulada globalmente, apresentando os desafios, o processo e os resultados do evento, incluindo o registro do legado proposto por este formato.

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Publicado

2019-12-05

Como Citar

L. Rosa, M., & F. Montuori, B. . (2019). Utilidade Pública: O processo estruturado pela 11a Bienal de Arquitetura de São Paulo como plataforma de investigação e articulação de uma constelação de ações no território. arq.Urb, (23), 19–40. Recuperado de https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/35

Edição

Seção

Artigos