O Programa Monumenta e os principais programas de preservação antecedentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi34.589

Palavras-chave:

Patrimônio Cultural, Programa de Reconstrução de Cidades Históricas, Centro Nacional de Referência Cultural

Resumo

A preservação cultural brasileira ganha representatividade no campo político com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), na década de 1930. O órgão nasceu por estímulo de acontecimentos anteriores, como por exemplo, o tombamento de Ouro Preto, em 1933, que foi reconhecido como monumento nacional. Após esse feito o conceito de patrimônio cultural sofre alargamento, devido a diversas reuniões com especialistas a fim atualizar o conceito. Com o tempo, programas de preservação específicos, como o Programa de Reconstrução de Cidades Históricas (PCH), o Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC) e o Programa Monumenta, surgem com determinados propósitos, porém com a mesma intenção, promover a preservação dos bens culturais materiais e/ou imateriais. O Programa Monumenta foi criado no final da década de 1990 e teve suas atividades práticas iniciadas dos anos 2000, contando com a parceria entre Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ministério da Cultura (MinC), a UNESCO e o IPHAN. O programa abrangeu 26 cidades brasileiras de diversas regiões, exaltando a cultura de maneira igualitário, buscando salvaguardar o patrimônio com equanimidade. Esse artigo foi realizado através de revisão bibliográfica e tem como objetivo mostrar como funcionou o processo de implementação do Programa Monumenta e quais as diferenças em relação ao PCH e o CNRC.

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Biografia do Autor

Janaina Antunes dos Santos, IMED

Discente do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da IMED.

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Publicado

2022-08-05

Como Citar

Antunes dos Santos, J. (2022). O Programa Monumenta e os principais programas de preservação antecedentes. arq.Urb, (34), 45–53. https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi34.589

Edição

Seção

Artigos