No meio do caminho tinha um graffiti

um dispositivo remoto para mapeamento da percepção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi34.584

Palavras-chave:

Graffiti, Metodologia de pesquisa, Mapeamento visual

Resumo

Com o objetivo de propor um dispositivo metodológico aplicável de forma online, o embasamento bibliográfico deu suporte para a construção de um percurso investigativo, que, unindo conceitos da etnotopografia e do mapeamento visual, pode ser aplicado como piloto aos participantes de uma oficina virtual temática, contida na programação de um evento acadêmico local, com potencial para revelar atributos e elementos da percepção, pertencimento, cultura, memória e identidade, a fim de questionar se as pessoas percebem a presença e/ou como identificam as táticas discursivas presentes em seu cotidiano. Delimitou-se um caminho linear para um flâneur digital para observar os graffitis ao longo da Avenida XV de Novembro na região central da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, às margens do Rio Paraíba do Sul, onde aconteceu o Festival Campos Graffiti, em 2016.

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Biografia do Autor

Paolla Clayr de Arruda Silveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Arquitetura Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

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Publicado

2022-08-05

Como Citar

Clayr de Arruda Silveira, P. (2022). No meio do caminho tinha um graffiti: um dispositivo remoto para mapeamento da percepção. arq.Urb, (34), 82–93. https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi34.584

Edição

Seção

Artigos