No meio do caminho tinha um graffiti
um dispositivo remoto para mapeamento da percepção
DOI:
https://doi.org/10.37916/arq.urb.vi34.584Palavras-chave:
Graffiti, Metodologia de pesquisa, Mapeamento visualResumo
Com o objetivo de propor um dispositivo metodológico aplicável de forma online, o embasamento bibliográfico deu suporte para a construção de um percurso investigativo, que, unindo conceitos da etnotopografia e do mapeamento visual, pode ser aplicado como piloto aos participantes de uma oficina virtual temática, contida na programação de um evento acadêmico local, com potencial para revelar atributos e elementos da percepção, pertencimento, cultura, memória e identidade, a fim de questionar se as pessoas percebem a presença e/ou como identificam as táticas discursivas presentes em seu cotidiano. Delimitou-se um caminho linear para um flâneur digital para observar os graffitis ao longo da Avenida XV de Novembro na região central da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, às margens do Rio Paraíba do Sul, onde aconteceu o Festival Campos Graffiti, em 2016.
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